15º C
Na última semana, a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes Contra o Agronegócio (CAOAGRO), juntamente com o Ponto Focal do CAOAGRO de São Lourenço do Oeste, a Polícia Civil de Jardinópolis e veterinários da CIDASC de Jupiá, realizou fiscalização em propriedade rural no interior de Coronel Martins.
A equipe vistoriou o rebanho bovino e identificou incompatibilidades sanitárias. Entre elas, ausência de comprovação de origem dos animais, ausência de brincos de identificação e brincagem incompatível com o banco de dados. Além disso, havia divergência da quantidade de animais com o cadastro e ausência de GTA. O proprietário foi notificado administrativamente para adequar-se às normas sanitárias.
Segundo os agentes, o processo de “brincagem” é fundamental para o monitoramento do rebanho catarinense. Isso porque possibilita que o animal tenha suas reais condições de saúde expostas.
Trata-se assim, de uma ação de prevenção contra doenças que podem afetar o status sanitário do Estado. Isso porque todo o bovino ou bubalino que nasce em Santa Catarina deve ser identificado com dois brincos. Isso deve acontecer até o sexto mês de vida desse animal, tornando possível rastrear o bovino e identificar qualquer provável clandestinidade.
Ainda, com a identificação do animal é possível saber de qual município ele vem, seu produtor, sua idade, sexo e até mesmo quem foi sua mãe. Todas essas informações ficam armazenadas no sistema da Cidasc e, a partir delas, é possível chegar também a registros sobre atendimentos veterinários, medicações e exames que o gado fez.
Lembrando que Santa Catarina é certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como estado livre de febre aftosa, sem vacinação. O status de sanidade animal do Estado de Santa Catarina é um diferencial e um fator competitivo para a agropecuária local.
Informações Polícia Civil
