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Santa Catarina completa 10 anos livre da peste suína clássica!

Fotos Júlio Cavalheiro/Arquivo/SECOM/ Arquivo/CIDASC

Fotos Júlio Cavalheiro/Arquivo/SECOM/ Arquivo/CIDASC

Em 28 de maio de 2015, Santa Catarina recebeu da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a certificação como Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC). Esta conquista foi resultado de um esforço conjunto entre a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), produtores rurais e a comunidade científica.

O que é a Peste Suína Clássica?

A Peste Suína Clássica é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos e javalis. Embora não haja registro de casos nos plantéis catarinenses há mais de 25 anos, a doença pode causar sérios danos econômicos devido à sua alta taxa de mortalidade entre os animais afetados.

Estratégias adotadas para erradicação

Para alcançar o status de zona livre de PSC, Santa Catarina implementou uma série de medidas rigorosas de controle e prevenção, incluindo:

  • Fiscalização constante: A Cidasc estabeleceu postos de fiscalização nas divisas do estado e em pontos estratégicos, realizando inspeções regulares em veículos e cargas para evitar a entrada de agentes patogênicos.

  • Educação sanitária: Programas de conscientização foram desenvolvidos para informar produtores e a comunidade sobre a importância das práticas de biosseguridade e os riscos da doença.

  • Monitoramento contínuo: Acompanhamento regular da saúde dos rebanhos e coleta de amostras para testes laboratoriais ajudaram na detecção precoce de possíveis surtos.

Impactos econômicos e comerciais

A certificação como zona livre de PSC permitiu a Santa Catarina expandir significativamente suas exportações de carne suína. O estado tornou-se o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, com acesso a mercados internacionais exigentes, o que fortaleceu a economia local e gerou empregos no setor agropecuário.

Manutenção do status sanitário

Apesar da erradicação da PSC, a Cidasc continua a realizar ações de vigilância ativa e passiva para garantir que o status sanitário seja mantido. Produtores são incentivados a notificar qualquer sintoma suspeito de PSC, como febre alta, manchas vermelhas no corpo dos animais e mortalidade elevada, para que medidas imediatas possam ser tomadas.

Conclusão

A celebração dos 10 anos de certificação como Zona Livre de Peste Suína Clássica é um marco importante para Santa Catarina, refletindo o compromisso contínuo com a saúde animal e a qualidade da produção agropecuária. A colaboração entre órgãos governamentais, produtores e a comunidade científica tem sido fundamental para alcançar e manter esse status, garantindo a competitividade e sustentabilidade do setor.

Informações SECOM