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Residência em Iporã do Oeste fica destruída após incêndio durante a noite

Fotos Corpo de Bombeiros

Fotos Corpo de Bombeiros

Uma residência ficou completamente destruída após ser consumida por um incêndio na noite de segunda-feira, 28 de julho, no bairro Vila Nova, em Iporã do Oeste, município do Oeste catarinense. A estrutura, com cerca de 60 m², foi severamente danificada, deixando prejuízos materiais significativos ao único morador.

Chegada do Corpo de Bombeiros

Quando os profissionais do Corpo de Bombeiros Militar de Iporã do Oeste chegaram ao local, o imóvel já estava tomado pelas chamas. O telhado desabou, e parte significativa das paredes apresentou colapso. A equipe trabalhou com rapidez, enfrentando condições delicadas para controlar o fogo.

Nas primeiras diligências, testemunhas informaram que a energia elétrica da casa já havia sido desligada por um vizinho, ação preventiva importante para evitar riscos de choque e contenção de possíveis explosões. Dentro da residência, os bombeiros também identificaram a presença de um botijão de gás, o que elevava o risco durante o combate às chamas e exigiu cuidados redobrados.

Estrutura da operação de combate

Foram montadas duas frentes de combate ao incêndio: a primeira focada no resfriamento de uma edificação vizinha, localizada a aproximadamente oito metros de distância, para impedir a propagação do fogo; a segunda voltada diretamente ao controle das chamas no edifício afetado. Após a extinção, os bombeiros realizaram o rescaldo minucioso — identificando e eliminando eventuais focos que pudessem reacender — utilizando um total de cerca de 8.000 litros de água nos trabalhos.

Destino do imóvel e animais salvos

Embora parte significativa da casa tenha sido destruída, um pequeno depósito nos fundos foi preservado com sucesso. Nesse espaço, havia animais que acabaram ilesos. O único morador do imóvel não sofreu ferimentos, permanecendo seguro apesar da gravidade do incidente.

Contexto e alertas da corporação

A prefeitura municipal e o Corpo de Bombeiros ainda não divulgaram as causas do incêndio — que permanecem em investigação. Em ocorrências anteriores de Iporã do Oeste, incêndios semelhantes já consumiram residências de madeira entre 80 m² e 110 m², exigindo entre 5.000 e 9.000 litros de água para controle e rescaldo; nesses casos, ninguém ficou ferido, mas os danos materiais foram totais ou parciais.

As autoridades locais alertam sobre os perigos de construções com estrutura predominantemente de madeira e a necessidade de manter botijões de gás em áreas ventiladas ou externas, além de reforçar a importância de desligar a energia elétrica imediatamente ao perceber qualquer sinistro.

Pronta resposta e esforços comunitários

A rápida atuação dos bombeiros, aliada ao apoio de vizinhos — que colaboraram no desligamento da energia elétrica e apontaram a presença do botijão — contribuiu para que o incêndio não se alastrasse a outras propriedades. A estratégia de resfriamento da edificação contígua evitou uma tragédia ainda maior, transformando uma noite de incêndio em um exemplo de coordenação eficaz entre moradores e serviços de emergência.

A Prefeitura e o Corpo de Bombeiros seguem acompanhando o caso e reforçam o pedido para que a comunidade repasse qualquer informação sobre o que possa ter desencadeado o fogo. O morador será assistido em relação à perda do imóvel e ao resguardo dos animais que sobreviveram ao incidente.

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