A Polícia Rodoviária Federal (PRF) dá início, à 0h desta quinta-feira (14), à Operação Proclamação da República, com ações voltadas para a segurança nas rodovias federais até as 23h59 de domingo (17). O foco da fiscalização será o uso obrigatório do cinto de segurança, tanto para motoristas quanto para passageiros, conforme alerta emitido pela PRF.
Entre janeiro e setembro de 2024, a PRF registrou mais de 166,2 mil infrações relacionadas ao não uso do cinto de segurança, um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2023, que contou com 150,7 mil autuações. Mesmo com o crescimento no número de infrações, houve uma redução significativa no número de vítimas: este ano, foram 1.530 feridos e 569 mortos, em comparação com 2.154 feridos e 736 mortos em 2023, em ocorrências onde foi constatada a ausência do equipamento de segurança.
A PRF reforça que o cinto é essencial para salvar vidas em situações de colisão ou capotamento, evitando que ocupantes do veículo sejam arremessados ou colidam com outras partes do carro. “Com a Operação, nosso objetivo é não só intensificar as fiscalizações e alertar motoristas e passageiros, mas também reduzir ainda mais o número de vítimas que não utilizam o cinto de segurança”, destacou a PRF em nota.
A desobediência ao uso do cinto é considerada infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), resultando em multa de R$ 195,23 e perda de 5 pontos na CNH, com retenção do veículo até a regularização.
Monitoramento Eletrônico
Em 2024, a PRF passou a utilizar novas tecnologias de monitoramento, com dispositivos eletrônicos que ampliam o alcance da fiscalização. Com câmeras fixas em pontos estratégicos, como postes e praças de pedágio, e suporte de inteligência artificial, é possível identificar infrações como o não uso do cinto de segurança e o uso de celular ao volante, ampliando a vigilância e promovendo mais segurança nas estradas.