A Polícia Civil realizou ao longo dos últimos seis meses, uma longa investigação acerca da prática de caça ilegal e maus-tratos a animais de forma extremamente cruel.
Segundo apurado, um grupo de pessoas da região oeste do Estado de Santa Catarina estava praticando a perseguição e causando a morte violenta de animais silvestres com emprego de cães de caça.
Ao todo, 26 crimes foram identificados durante a investigação, a maioria deles protagonizado por um homem de Serra Alta/SC.
Várias caçadas ilegais foram realizadas ao longo dos anos de 2020, 2021 e 2022 pelos investigados, ocasiões nas quais foram mortos dezenas de nassaus, quatis, tatus, lebres selvagens, raposas e outros animais silvestres.
Para a caça, os investigados empregaram cães “treinados” a base de maus-tratos, como fome e violência. Além disso, foram constados cães desaparecidos durante os crimes (possivelmente mortos) e outros seriamente lesionados em virtude do embate com animais silvestres.
Na manhã de hoje, dia 27 de abril, foi dado cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, durante os quais duas pessoas foram presas em flagrante no Município de Serra Alta/SC.
O investigado principal foi preso em flagrante pelo crime maus-tratos em virtude de ter sido encontrado um cão em sua posse com sinais de maus-tratos antigos e recentes.
Outro homem de 61 anos de idade, natural de Palmitos, foi preso pelo crime de posse irregular de arma de fogo, haja vista ter sido encontrado consigo um revólver calibre .32 S&W.
O trabalho foi realizado pela Delegacia do Município de Serra Alta e pela Divisão de Investigação Criminal – DIC de Maravilha, bem como pela Polícia Científica de Chapecó, cujos peritos participaram das buscas.
A ação contou com o apoio voluntário da ONG “Ame Bicho” de Maravilha, que acolheu o animal apreendido, em homenagem a qual a operação foi batizada.
Informações e foto Polícia Civil