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Saiba mais sobre operação realizada hoje em Ipuaçu

Em Ipuaçu, a prefeita Clori Peroza foi conduzida pelo Gaeco para prestar esclarecimentos e contribuir com a investigação

Em Ipuaçu, a prefeita Clori Peroza foi conduzida pelo Gaeco para prestar esclarecimentos e contribuir com a investigação – fotos Keli Camiloti

Foi deflagrada na manhã de hoje (19), a segunda fase da Operação Fundraising. Em Ipuaçu, a prefeita Clori Peroza foi conduzida pelo Gaeco para prestar esclarecimentos e contribuir com a investigação.

Confira a nota oficial divulgada na tarde de hoje pela Administração Municipal:

“A Administração Municipal de Ipuaçu-SC, esclarece que, nesta data, está ocorrendo uma operação do GAECO/SC objetivando a busca e apreensão de documentos em relação a contração de empresa de prestação de serviços para captação de recursos destinados à execução de obras, programas e ações a nível municipal.

Salienta que a operação não se restringe ao Município de Ipuaçu-SC, estendendo-se a outros municípios da região e do Estado de Santa Catarina que também possuem (ou possuíam) contratos para o mesmo objeto.

A Administração Municipal colabora com as autoridades para o integral esclarecimento dos fatos e em busca da verdade, pautando-se pelos princípios da transparência e da ética”.

A Operação

A operação busca desarticular possível organização criminosa, capitaneada por grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações, e que, em suas ações, estaria buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.

De acordo com a investigação, o grupo criminoso atuaria com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios do Estado. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, auferissem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.

O cumprimento dos 11 mandados de prisão preventiva, dos cinco de suspensão do exercício das funções públicas e dos 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), concentra-se em 23 municípios catarinenses, em um município do Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.

A investigação é conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC).