Mais de 80 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo, aponta levantamento desta terça-feira (26) do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford.
Os Estados Unidos lideram a corrida pela vacinação (23,57 milhões de doses aplicadas até o momento), mas a China divulgou novos dados após sete dias e se aproximou da liderança (22,77 milhões).
Completam o top 5: Reino Unido (7,64 milhões), Israel (4,25 milhões) e Emirados Árabes Unidos (2,76 milhões).
O Brasil subiu para a 12ª posição (1,13 milhão), atrás da França (1,14 milhão) e à frente de Rússia (1 milhão).
O número de vacinados no Brasil contabilizados pelo “Our World in Data” (1,13 milhão) é diferente do levantamento do consórcio de veículos de imprensa (1,24 milhão).
O consórcio coleta informações diariamente com Secretarias de Saúde estaduais e do Distrito Federal, enquanto o “Our World in Data” usa dados de uma plataforma colaborativa.
O “Our World in Data” é um projeto colaborativo de pesquisadores da Universidade de Oxford e da ONG Global Change Data Lab que acompanha dados públicos sobre a pandemia e outros assuntos de repercussão mundial.
Ranking proporcional
Já Israel lidera os rankings proporcionais à população. Quase um terço da população já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e um sexto já foi completamente imunizada, segundo o “Our World in Data”.
Os países com mais pessoas que receberam ao menos uma dose são: Israel (32,4%), Emirados Árabes Unidos (25,42%), Reino Unido (10,55%), EUA (6,01%) e Dinamarca (3,17%).
O Brasil aparece em 13º neste levantamento (0,53%), atrás da Argentina (0,6%) e à frente do México (0,48%).
Os países que têm mais habitantes completamente imunizados são: Israel (16,74%), Emirados Árabes Unidos (2,53%), Islândia (1,41%), EUA (1,05%) e Reino Unido (0,7%).
Imunização completa
Quase sete milhões de pessoas já receberam as duas doses necessárias para a imunização recomendada pelas farmacêuticas.
Os países que têm mais pessoas completamente imunizadas são: EUA (3,48 milhões), Israel (1,45 milhão), Reino Unido (474 mil), Alemanha (318 mil) e Emirados Árabes Unidos (250 mil).
O intervalo entre a primeira e a segunda doses depende da vacinas contra a Covid-19 que é aplicada:
Pfizer/BioNTech: recomendam 21 dias entre uma aplicação e outra e dizem que a eficácia é de 95%;
Oxford/AstraZeneca: eficácia de 70% já na primeira dose, após 21 dias, e a proteção sobe para 80% quando a segunda é aplicada 12 semanas depois;
CoronaVac: testes no Brasil usaram intervalo de 14 dias entre as doses e apontaram uma eficácia de 50,38%; recentemente, a Sinovac afirmou que a vacina é mais eficaz com um tempo maior entre as aplicações.
Informações: G1-Fotos: Damian Dovarganes/AP