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Investigação aponta ação humana no agroglifo de Ipuaçu

Investigação aponta ação humana no agroglifo de Ipuaçu

Investigação aponta ação humana no agroglifo de Ipuaçu

Na última semana surgiu um novo agroglifo em uma plantação de trigo às margens da rodovia SC-480, que liga o município de Ipuaçu a São Domingos. Esse tipo de fenômeno já havia sido registrado na região entre 2008 e 2016, e após alguns anos de ausência, o enigmático desenho voltou a chamar atenção de moradores e ufólogos.

O primeiro pesquisador a chegar ao local foi Ivo Hugo Dohl, que destacou algumas características que poderiam indicar que o agroglifo era “autêntico”. No entanto, uma investigação mais aprofundada conduzida pelo ufólogo Rafael Amorim, consultor da Revista UFO, trouxe à tona uma outra hipótese. Após um exame detalhado, Amorim afirmou que “com 90% de certeza, as marcas foram feitas por mãos humanas.”

Em entrevista à Revista UFO, Rafael Amorim relatou: “Depois de pelo menos sete horas de atividade intensa dentro do agroglifo, conseguimos colher várias evidências que indicam a ação humana. O proprietário da área nos relatou que, ao chegar ao local na manhã de segunda-feira (14), notou sinais claros da utilização de estacas para a criação do desenho.” A investigação revelou também a presença de trilhas suspeitas que poderiam ter sido usadas para a execução do agroglifo, além de relatos de luzes de lanternas e a presença de uma caminhonete vermelha na área por algumas horas na noite anterior.

Além disso, as análises preliminares das plantas levantaram dúvidas sobre a autenticidade do fenômeno. “As plantas estavam dobradas de forma irregular, e em alguns casos, até arrancadas, o que é incomum em agroglifos genuínos, onde as hastes costumam ser dobradas de maneira mais suave”, explicou Amorim.

Embora não tenha sido possível determinar com precisão quem foi o responsável, as evidências apontam para uma intervenção humana, reforçando a ideia de que o agroglifo pode ter sido uma “pegadinha”. O proprietário da área se manifestou indignado com o ocorrido, considerando o ato um crime contra sua propriedade.

Existe a suspeita também que pessoas teriam visto luzes de lanterna. Além disso, foi vista uma ‘misteriosa’ caminhonete vermelha que entrou no local e ficou durante aproximadamente três horas e meia.

O caso de Ipuaçu destaca a importância da pesquisa de campo dentro da ufologia, um método cada vez menos utilizado, mas essencial para separar fenômenos genuínos de intervenções humanas. A investigação ainda está em andamento, e novas informações poderão surgir à medida que as análises forem concluídas.