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Bono é o novo cão certificado do Corpo de Bombeiros Militar de SC para atuar em buscas

O 4º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Criciúma, ganhou um reforço para buscas de pessoas desaparecidas. A partir de agora o cão Bono, dupla do cabo Matheus Premoli, está certificado para atuação.

 

O binômio, dupla entre bombeiro militar e cão de busca, que atua no quartel de Araranguá passou pelas provas de certificação que ocorreram na última semana na Floresta Nacional de Três Barras. Eles foram aprovados em provas específicas e agora podem atuar tanto na busca por pessoas vivas desaparecidas, quanto por aquelas já em óbito.

“É muito emocionante e gratificante termos um cão de busca certificado aqui no Sul do Estado. Quem está de fora não sabe o quão trabalhoso é formar um cão, e nada disso seria possível sem ter o apoio dos meus amigos, que considero minha segunda família”, conta o cabo Premoli, sobre a preparação do Bono.

“O intuito é que todos os batalhões de bombeiros militares tenham cães de busca ativos, para aumentar a atuação da cinotecnia pelo estado. As grandes ocorrências, como Brumadinho ou Presidente Getúlio, destacam a agilidade que o trabalho com cães traz nessas situações, com respostas aos familiares das vítimas. Por isso, ter mais um cão de busca ativo em Santa Catarina é algo importante”, destaca o presidente da Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), tenente-coronel Walter Parizotto.

Com o Bono, são 12 os cães de busca do CBMSC ativos no estado.

 

CERTIFICAÇÃO INÉDITA EM SC

A Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães realizou na última semana a Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate, na categoria restos mortais, ou seja, a busca por pessoas já sem vida.

Foram 42 provas em dois dias, para 26 binômios (dupla entre bombeiro militar e cão de busca), na Floresta Nacional de Três Barras, 12 binômios são de Santa Catarina, além de bombeiros militares e cães do Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

“Por conta da pandemia, muitas provas estavam paradas, e para a nossa atividade é extremamente importante que essas avaliações sejam feitas periodicamente, para que estes cães estejam ativos e operativos em todo o Brasil, já que a exigência para atuação é a prova de certificação”, explica Parizotto.

Informações Secom