Geral

ACAERT apresenta atuação do Rádio e da TV durante a pandemia da covid-19 na Alesc

O presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT, Silvano Silva, apresentou nesta quinta-feira (17), no plenário da Alesc, a “Mensagem Anual do Segmento da Comunicação catarinense” aos deputados estaduais. O documento relatou a atuação das emissoras de Rádio e Televisão em Santa Catarina desde o início da pandemia da covid-19 no estado.

 

No formato híbrido de presencial e à distância, a sessão ordinária foi presidida pelo 1º vice-presidente da Alesc, deputado Nilso Berlanda (PL). O presidente da Assembleia, deputado Mauro de Nadal (MDB) e o secretário de Comunicação de Santa Catarina, jornalista João Cavalazzi, prestigiaram o evento.

Silvano Silva afirmou que a radiodifusão foi um dos setores mais atingidos pela pandemia, com uma perda média de 30% do faturamento das emissoras. “Fomos obrigados a nos reinventar da noite para o dia” e “obrigados a enxugar custos e aumentar a eficiência, assim como os demais setores empresarias”.

Neste sentido, o presidente da ACAERT informou que a entidade adaptou suas campanhas institucionais para ajudar no enfrentamento da pandemia. Citou, por exemplo, ações como “Jeito Catarinense”, “Não pague o pato, confie em quem apura o fato” e “Pense Grande, Pense Rádio e Pense TV”.

 

AUDIÊNCIA

Pelos serviços relevantes prestados pelas emissoras, a mensagem ressaltou os recordes históricos de audiência. “Entre os ouvintes, 17% afirmaram ouvir muito mais rádio após o início da pandemia. Já a tv comemora a maior média de audiência dos últimos 5 anos, servindo não só como fonte de informação, mas de entretenimento”.

Silvano Silva informou também que a ACAERT comemorou 40 anos em plena pandemia. “Não foi uma comemoração com a nossa entidade merecia, mas foi a celebração possível em tempos de pandemia. Marcamos a data com a publicação de um livro histórico, que foi enviado os gabinetes de todos os deputados”.

O presidente enfatizou o convênio Alesc e ACAERT, tido como referência para o país e que divulga de forma técnica as ações do parlamento catarinense. “Um convênio que já tinha função estratégica no passado, mas passou a ser fundamental em tempos pandêmicos. Nesse contexto, nada melhor do que continuar prestando contas das ações desta casa por meio dos veículos que chegam a todos os catarinenses, ou seja, o rádio e a tv” .

De acordo com Silvano Silva, “é imprescindível lembrar que a ‘publicidade dos atos do poder público’ é uma obrigação legal, amparada pelo artigo 37 da constituição federal, e que o rádio e a tv são os melhores veículos para dar abrangência e publicidade aos atos públicos”.

 

SOCIAIS

O presidente alertou que “há poucos anos as redes sociais foram dadas como o novo e único caminho para decidir uma eleição. hoje sabemos que elas não são autossuficientes e alimentam em grande parte a polarização e a desinformação, ancoradas muito mais em métricas da vaidade do que no princípio amplo de publicidade”. Para o dirigente, “a falsa ilusão de democracia causada pela sensação de saber que tudo pode ser dito numa rede social, esconde uma ameaça para o próprio modelo democrático, provocada por essa falta de moderação de conteúdo que permite um alcance maior de uma mentira, impulsionada por robôs e algoritmos, do que da própria verdade”.

Silvano Silva encerrou sua apresentação exibindo campanha em apoio à reforma da previdência social estadual. “Temos dois objetivos: garantir que deputados possam votar de consciência tranquila pelo bem do equilíbrio fiscal do estado e pelo fim de privilégios significa melhorias ao cidadão, que sempre é carente de um serviço público mais eficiente e de melhor qualidade”.

Informações e foto Acaert