Medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes com coronavírus podem acabar nos próximos dias n o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18) em nota enviada à imprensa.
No comunicado, a Associação Lenoir Vargas Ferreira, que administra três hospitais na região, alerta para um iminente colapso na oferta de medicamentos, decorrente do alto índice de insumos utilizados para o tratamento de pacientes intubados. Entre os medicamentos estão bloqueadores neuromusculares e sedativos, como por exemplo, Rocurônio, Atracúrio, Cisatracúrio, Midazolam, etc.
Em razão da gravidade do momento da pandemia de Covid-19, a Associação diz que o estoque de medicamentos atingiu seu limite crítico. Em nota, a entidade explicou que a situação poderá comprometer o atendimento dos pacientes internados no setor Covid-19, assim também como aos das demais enfermidades, a partir dos próximos dias.
“A situação é agravada pela dificuldade em adquirir os medicamentos no mercado e nas quantidades necessárias”, esclareceu a entidade em nota.
Soma de esforços
A entidade ainda afirmou que está fazendo todos os esforços, com uma força-tarefa no setor de compras, em busca dos insumos necessários.
“Portanto, reiteramos o pedido de colaboração da comunidade chapecoense e regional para continuar a fazer sua parte e, assim, evitar que os profissionais médicos enfrentem o dilema da morte pela falta de medicamentos”, diz a associação em nota.
A ALVF reforça, por isso, a necessidade de se manter o distanciamento social e todas as demais medidas de proteção exaustivamente divulgadas durante a pandemia, como o uso de máscaras e higienização das mãos com água e sabão ou o uso do álcool gel.
Com informações ND Mais