Um homem investigado por assassinar a ex-companheira e atirar seu corpo no rio de um camping, onde ambos trabalhavam, foi condenado a 19 anos de reclusão. O crime ocorreu no dia 13/01/2022.
Num primeiro momento, o condenado foi considerado “testemunha” do caso, já que sustentava a versão de suicídio da mulher. Entretanto, no decorrer da investigação realizada pela Polícia Civil, foi possível constatar um ferimento no lado direito da cabeça, com lesão cerebral e dilaceração nos dedos das mãos, a indicar tentativa de defesa, assim como ferimentos na parte frontal do corpo, como se tivesse sido arrastada. A vítima foi encontrada dentro do rio, presa na vegetação e distante poucos metros do local onde foi arremessada. Não havia água nos pulmões, em demonstração de que houve asfixia antes de ser arremessada ao rio.
Quinze dias depois do crime, a Polícia Civil realizou a prisão do suspeito. De acordo com a investigação realizada pela Polícia Civil, testemunhas relataram que a vítima sofria constante violência doméstica e que, em uma das situações, o acusado ameaçou matá-la com uma paulada na cabeça e jogá-la ao rio. A mulher era natural do interior do Rio Grande do Sul e trabalhava como zeladora na área de quiosques do camping.
A Polícia Civil segue atuando incansavelmente no combate ao crime e na defesa da sociedade, com o objetivo de coibir a prática de delitos e garantir a segurança da população.
Informações e foto Polícia Civil