O governador Carlos Moisés recebeu os parlamentares da Bancada do Oeste na Casa d’Agronômica na tarde desta quarta-feira (02), para debater soluções de longo prazo para os efeitos da estiagem em Santa Catarina. Além das ações emergenciais e do investimento de R$ 350 milhões em um intervalo de três anos em ações para reservacão de água, o chefe do Executivo estadual destacou a necessidade de se ampliar ainda mais os aportes. Em razão disso, as equipes do Governo e os deputados marcaram nova reunião em 15 dias para discutir as fontes de financiamento.
“Nós nos preocupamos com o futuro do agronegócio em Santa Catarina. A estiagem vem trazendo prejuízos a todos que trabalham no campo. O Governo do Estado já tem ações importantes pra reservação de água e preservação de nascentes. Nas áreas urbanas, estamos fazendo investimentos importantes no tratamento de água e esgoto. No entanto, a crise se intensifica, e o setor também precisa se organizar com novas formas de produção. Isso foi debatido hoje aqui: formas de mudar a cultura de produção no campo, como a irrigação, para que o produtor rural não fique à mercê do tempo”, afirmou Carlos Moisés.
O coordenador da Bancada do Oeste, deputado Valdir Cobalchini, salientou que a reunião tratou de ações no curto, médio e longo prazo. “Tivemos uma discussão absolutamente aberta. Agora, precisamos avançar. Por isso, marcamos um novo encontro em 15 dias. Nesse período, a Alesc vai estudar alternativas legislativas em relação ao Orçamento. O Poder Executivo também estudará alternativas para que possamos nos preparar para esse enfrentamento. Isso pode ocorrer com recursos públicos e também privados. Precisa haver um esforço de todos nós. É necessário estancar esse problema, que gera prejuízos bilionários”, afirmou Cobalchini.
O encontro contou a presença do presidente da Alesc, Moacir Sopelsa, dos deputados Marcos Vieira, Maurício Eskudlark, Marlene Fengler, Jair Miotto, Onir Mocellin e Fabiano da Luz, além dos secretários de Estado da Agricultura, Altair Silva, da Fazenda, Paulo Eli, dos chefes da Casa Civil, Eron Giordani, da Defesa Civil, David Busarello, e da presidente da Casan, Roberta Maas dos Anjos.
Informações Secom