Agricultura

Com trabalho ágil e ações de educação sanitária, Cidasc encerra foco de Influenza Aviária no Sul de SC

Nesta quinta-feira, dia 27, os profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apresentaram em primeira mão, na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), o balanço das ações de combate à Influenza Aviária na região.

 

Com trabalho ágil e ações de educação sanitária, o foco foi encerrado antes mesmo do prazo protocolar estabelecido. Segundo os dados da Companhia, 1.517 propriedades foram fiscalizadas e inspecionadas, num raio de 10 quilômetros do foco. Atuaram na região médicos veterinários da Cidasc e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), além de técnicos agropecuários e auxiliares operacionais da companhia. O foco foi encerrado e a operação concluída com sucesso.

“Nossa equipe esteve focada na inspeção de propriedades rurais e urbanas com ou sem aves, num raio de 10 quilômetros do foco confirmado em Maracajá. Além de inspecionar os animais, os profissionais realizaram investigação epidemiológica nas propriedades, orientaram os produtores rurais sobre os sinais clínicos compatíveis com a Influenza Aviária e entregaram material educativo, como folders e cartazes, tanto na área urbana, quanto na rural”, explica Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.

Desde a confirmação do foco em ave de fundo de quintal, no dia 15 de julho, foram realizadas todas as medidas sanitárias, com base nos protocolos internacionais, para a erradicação do foco de Influenza Aviária, em aves de fundo de quintal, no município de Maracajá, no Sul do Estado. Resultado de um trabalho ágil, célere, sistemático dos profissionais da Cidasc, que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) puderam considerar como encerrado o foco de IAAP em Santa Catarina.

“As ações de vigilância na região do foco foram encerradas nesta quarta-feira (26/07). Realizamos as atividades de atualização de cadastro, de vigilância ativa (verificação da existência de sinais clínicos em animais suscetíveis) e de educação sanitária. Recomendamos que ao identificar caso suspeito, compatíveis com IAAP, tais como sinais respiratórios e neurológicos, dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo, mortalidade alta e súbita, os profissionais devem seguir os procedimentos preconizados de investigação”, alerta o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Rodrigo Torres Severo. Que complementa: “todas as aves mortas, moribundas, ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas pelos cidadãos. Precisamos da compreensão de todos que façam a notificação para a Cidasc, sempre que identificarem sinais compatíveis com a Influenza Aviária”, reforça Severo.

 

RESPOSTA ÁGIL

O caso de gripe aviária em ave de fundo de quintal, em Santa Catarina, foi o primeiro registro em criação de subsistência, sendo notificado no dia 15 de julho. O prazo de finalização do protocolo seria na sexta-feira (28), mas foi encerrado nesta quarta-feira (26). O objetivo foi alcançado com a desmobilização das equipes que atuaram no entorno do foco: “Foi um poder de mobilização muito grande. Desde a comunicação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do laudo positivo para Influenza Aviária, em pouco tempo estávamos todos mobilizados e atuando para desencadeamento das ações no menor tempo possível”, conta o diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc.

 

COMO AJUDAR?

Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, não toque nesses animais! Acione os órgãos competentes!

Caso identifique aves de criação com sintomas de Influenza Aviária ou se perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal) ou ainda para a Polícia Militar (PM) através do número 190, que fará o devido encaminhamento.

 

Informações e foto ACN