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Clori Peroza reassume cargo de prefeita de Ipuaçu

Clori Peroza reassume cargo de prefeita de Ipuaçu

Clori Peroza reassume cargo de prefeita de Ipuaçu – foto divulgação Redes Sociais

O desembargador Sidney Eloy Dalabrida, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), autorizou que os prefeitos presos durante a Operação Fundraising retornem ao exercício das funções públicas nos municípios de Cocal do Sul, Pinhalzinho, Ipuaçu e Ipira. A decisão beneficia Clori Peroza (PT), Fernando de Fáveri Marcelino (MDB), Marcelo Baldissera (PL) e Mário Afonso Woitexem (PSDB), que haviam sido detidos em junho deste ano sob suspeita de envolvimento em desvios de verbas públicas.

A defesa dos acusados teve seus pedidos atendidos parcialmente, com a revogação da suspensão do exercício das funções públicas. Entretanto, os prefeitos continuam obrigados a comparecer a todos os atos processuais e devem informar ao Tribunal de Justiça qualquer alteração de endereço.

A prefeita de Ipuaçu, Clori Peroza, reassumiu o cargo na tarde de ontem, segundo assessoria de imprensa da prefeitura. Em suas redes sociais, ela publicou o seguinte:

“Com grande alegria, reassumo o cargo de prefeita de Ipuaçu para dar continuidade aos trabalhos ao lado de toda a equipe e do prefeito Nelson Brisola, que desempenhou com excelência a liderança durante o período em que estive afastada. Encerramos o ano com dedicação à frente do Executivo Municipal e, com ele, concluo meu mandato de 8 anos com a consciência tranquila e a cabeça erguida, sabendo que dei o meu melhor pelo desenvolvimento e bem-estar de nosso município. Agradeço profundamente a confiança da população e o apoio de todos que contribuíram para esse ciclo de trabalho e conquistas”.

Entenda a Operação Fundraising

A Operação Fundraising, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo Geac (Grupo Especial Anticorrupção), apura fraudes em licitações e desvio de verbas públicas. Em 19 de junho, os prefeitos foram presos preventivamente após audiência de custódia e encaminhados ao presídio.

A investigação mira um grupo empresarial suspeito de operar irregularidades em 23 municípios catarinenses, além de um no Rio Grande do Sul e outro no Distrito Federal. No total, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão preventiva, incluindo cinco contra servidores públicos.

A decisão do TJSC marca um novo desdobramento no caso, permitindo que os prefeitos reassumam suas funções enquanto as investigações continuam.