Na última sexta-feira (25), a Cooperalfa inaugurou o maior empreendimento industrial de toda sua história de 55 anos. Trata-se da nova indústria de óleo, com área total construída de 195 mil m², localizada no complexo da Linha Tomazelli, em Chapecó. Lideranças do Estado todo estiveram presentes, prestigiando este grandioso momento.
O projeto da nova Indústria de Processamento de Soja, iniciado em janeiro de 2020 e concluído em fevereiro de 2022, triplicou a capacidade de processamento de soja da cooperativa, passando de 700 toneladas/dia para 2 mil toneladas/dia, de extração de óleo vegetal e subprodutos como farelo e casquinha.
“Esse empreendimento de mais de R$ 300 milhões materializa o trabalho das mais de 21 mil famílias associadas que, ao longo das mais de cinco décadas de história, cultivam os princípios do cooperativismo, trabalhando com esforço e dedicação para agregar valor à produção agropecuária”, declarou o 1º vice-presidente e diretor da área industrial da Cooperalfa, Cládis Jorge Furlanetto.
O coordenador técnico do projeto, engenheiro civil Andrísio Bet, informou que a nova indústria irá processar 33.300 sacas de soja diariamente (oriundas de SC preferencialmente, pela maior viabilidade tributária). Esse volume representa (22/02/2022 = R$ 192,00 a saca) cerca de R$ 6,4 milhões movimentados por dia, funcionando 24 horas ininterruptas. Além da indústria de esmagamento de soja, o projeto contempla também a construção de estrutura para armazenagem a granel, para 1.250.000 de sacas de soja, além do silo já existente com capacidade para 1.213.000 de sacas.
Ainda, segundo Andrísio, as obras da Tomazelli movimentaram, no pico da execução, um total de 300 pessoas terceirizadas de 30 empresas fornecedoras, incluindo serviços das áreas civil, elétrica, mecânica e de automação e, depois de concluída, passa a movimentar uma média de 300 caminhões diariamente. “Uma obra que entra para a história”, observou.
Com relação ao quadro funcional, num primeiro momento, a Alfa deverá manter a mesma equipe de colaboradores da indústria de óleo junto à matriz, ajustando aos poucos conforme necessidade, uma vez que a mudança de perfil da mão de obra será inevitável, pois “sairemos” de uma fábrica sem automação para outra totalmente automatizada. O gerente da indústria, engenheiro de alimentos Júlio Tamilo Bridi, pondera que, talvez, haja a necessidade de remanejar e/ou readequar alguns profissionais de algumas funções operacionais para funções técnicas, relacionadas a questões de mecânica/elétrica/automação e segurança da nova indústria. “E o mais importante, a Alfa continuará valorizando e investindo na capacitação de seus funcionários para as novas tecnologias”.
Informações Ascom