Na manhã desta quarta-feira, 2 de julho de 2025, um grave acidente envolvendo dois veículos deixou um motorista em estado crítico na BR‑282, em Campos Novos, região do Meio‑Oeste catarinense. O impacto ocorreu próximo às 8h, segundo informações iniciais divulgadas pelas equipes de socorro.
Ao chegarem ao local, equipes do Corpo de Bombeiros confirmaram que se tratava de uma colisão frontal entre um Chevrolet Onix e um Chevrolet Celta. As marcas da violência do choque eram evidentes — ainda havia detritos espalhados pela pista e um forte odor de gasolina que denunciava danos severos nos tanques dos veículos.
O motorista do Onix recebeu atendimento imediato da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi rapidamente conduzido a uma unidade hospitalar, em estado considerado grave, porém consciente.
Já o condutor do Celta, um homem de 32 anos, teve uma situação ainda mais delicada. Ele ficou preso entre as ferragens, com fraturas expostas em ambas as pernas, além de múltiplos cortes e contusões espalhados pelo corpo. Os bombeiros precisaram realizar o desencarceramento — procedimento que consiste em retirar a vítima de dentro do veículo utilizando equipamentos hidráulicos — para então liberá-lo com segurança.
Após ser desencarcerado, ele foi imobilizado e recebeu os primeiros atendimentos no local antes de ser encaminhado ao Hospital José Athanazio, em Campos Novos, para realização de exames de imagem e cirurgia, se necessário.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local pouco tempo depois dos socorristas. Os agentes sinalizaram o trecho, orientaram o trânsito e iniciaram a coleta de informações. Ainda não há confirmação oficial sobre as causas da colisão — informações sobre excesso de velocidade, falha mecânica ou desatenção ainda estão sendo investigadas.
Até o momento, as autoridades responsáveis recomendam que motoristas redobrem a atenção ao trafegar pela BR‑282, especialmente nas imediações de Campos Novos. A região, conhecida por trechos sinuosos e sob condições climáticas variáveis, exige mais cautela, conforme alertas frequentes da PRF e corporações de resgate.
