Santa Catarina confirmou hoje (27), o primeiro caso de Influenza Aviária em ave silvestre. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informa a detecção de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade – IAAP em Santa Catarina, no município de São Francisco do Sul, em ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus).
Contudo, a ocorrência em aves silvestres não compromete a condição sanitária do Estado e do país como livre de IAAP, portanto, não impactando no comércio internacional de produtos avícolas de Santa Catarina como consequência da notificação.
Confira a nota emitida e assinada pelo secretário de agricultura Valdir Colatto.
“A Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informam a detecção de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade – IAAP em Santa Catarina, no município de São Francisco do Sul, em ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real (Thalesseus maximus).
As amostras foram processadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária. O diagnóstico foi confirmado no dia 26 de junho de 2023, no final do dia.
A ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do país como livre de IAAP, portanto, não impactando no comércio internacional de produtos avícolas de Santa Catarina como consequência da notificação.
Não há propriedades de produção comercial no raio de 25 Km do foco localizado em São Francisco do Sul/SC. Estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres na região. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela CIDASC para evitar a disseminação da IAAP e proteger a avicultura catarinense.
Recomendamos a comunicação imediata à CIDASC em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (sinais respiratórios, neurológicos, tais como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Essa comunicação pode ser realizada utilizando o sistema e-isbravet no link: bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da CIDASC, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional.
Aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas. Reitera-se o alerta máximo à adoção das medidas de biosseguridade para a avicultura comercial e a proibição de visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. Permanece também a recomendação da restrição de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres e mesmo aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense.
A realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves continua suspensa em todo território catarinense e nacional, de acordo com a Portaria MAPA nº 572, de 29/3/2023.
Por fim, informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro, conforme respaldado cientificamente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente”.