Saúde

Secretaria de Saúde monitora casos de diarreia em SC e faz alerta para cuidados

Em virtude do aumento do número de casos de diarreia nas últimas semanas em Santa Catarina, as equipes técnicas da Vigilância Sanitária, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, realizaram uma reunião com os municípios da Gerência de Saúde de Itajaí, após o aumento da doença, principalmente em Florianópolis, no litoral do estado, que ultrapassou os 1,5 mil casos.

 

O encontro, realizado na última sexta-feira, dia 6, teve como objetivo discutir o cenário e as estratégias de vigilância diante do crescimento de casos, buscando mais informações sobre os sintomas apresentados pelos pacientes, além de definir detalhes da coleta de amostras para a identificação dos agentes causadores no momento.

As amostras obtidas pelas unidades serão processadas Lacen para que seja possível identificar o que está causando o surto de casos, além de entender o perfil da doença em Santa Catarina. Conforme a reunião, ficou estabelecido a coleta de três a cinco amostras por semana em cada município.

 

Calor agrava doença

As altas temperaturas, típicas do verão, e o aumento no fluxo de pessoas, especialmente nas cidades litorâneas, faz com que os casos de diarreia sejam mais frequentes nesta época do ano. Elas são caracterizadas por episódios de diarreia e podem ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. 

A Secretaria de Saúde ressalta que a diarreia não é uma doença de notificação compulsória, ou seja, não há obrigatoriedade de notificação de todas as ocorrências. O agravo é monitorado por meio de unidades de saúde que atendem os casos, causados por diferentes agentes como vírus, bactérias ou fungos.

Alguns comportamentos que podem causar a doença são: a ingestão de água, gelo ou de alimentos contaminados ou de procedência desconhecida; consumo de carnes ou pescados crus ou malcozidos; alimentos sem conservação necessária; banhos em águas de praias impróprias; contato com pessoa doente e falta de higiene.

De forma geral, os casos são leves e podem durar até 14 dias. No entanto, em crianças e idosos pode ocorrer uma desidratação grave. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e, caso não ocorra melhora do paciente, o atendimento médico deve ser procurado imediatamente.

 

Dicas importantes para prevenção:

  • Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais;
  • • Beber bastante água desde que seja filtrada, tratada ou fervida. Não consumir água sem saber a procedência;
  • Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo com boa aparência;
  • Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;
  • Lavar e desinfetar superfícies e utensílios usados na preparação de alimentos.

Informações e Foto Oeste Mais