O Boletim Hidrometeorológico integrado, publicado nesta quarta-feira (18), indica a continuidade de estiagem e o aumento nas condições de alerta de abastecimento em municípios de parte de Santa Catarina. Os dados são baseados nos registros de chuva da primeira quinzena de agosto.
A previsão para os próximos meses é de precipitações abaixo da média para o período. Caso isso se confirme, os níveis dos rios em grande parte do Estado devem permanecer abaixo do normal até o início de 2022. As regiões mais atingidas pela estiagem seguem sendo o Oeste, Meio-Oeste, Planalto Norte e Planalto Sul.
Neste início de agosto, apenas a região de Joinville e Garuva registrou chuvas entre e acima do esperado para o período. Todas as demais regiões do Estado tiveram precipitação abaixo da média climatológica, com destaque para o Extremo Sul, que registrou as taxas mais baixas de volume de chuva.
SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO URBANO
Entre os 295 municípios de Santa Catarina, 250 atualizaram a situação do abastecimento urbano junto às agências reguladoras. Desses, 160 estão em estado de normalidade do abastecimento, 70 em atenção, 18 em alerta e dois em estado crítico. Chama a atenção o aumento no número de municípios em alerta em comparação com o Boletim anterior, publicado em 4 de agosto, quando eram apenas dois nessa condição.
O estado de alerta significa que a captação de água está reduzida, exigindo ações contingenciais executadas pelos municípios e pelas concessionárias de água.
PREVISÃO
Até o dia 25 deste mês a previsão é de tempo seco em grande parte do Estado. Poderão ocorrer chuvas fracas e esparsas em localidades do Oeste por conta do aquecimento que ocorre durante as tardes. Já no período de 26 de agosto a 3 de setembro, a previsão indica o retorno da chuva devido à passagem de frentes frias. Ainda sim, os cuidados com o consumo de água devem ser mantidos, especialmente porque para o trimestre de agosto, setembro e outubro, as previsões indicam chuvas abaixo da média.
“É importante acompanhar as atualizações para verificar se essa previsão se confirmará. De qualquer forma, fica o alerta para o uso racional da água, medida sempre necessária mas que se torna essencial em períodos longos de estiagem, como o que parte do Estado vem enfrentando neste momento”, afirma o diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), Pedro Brolezzi.
Informações Secom