O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, realizou a doação e o empréstimo de diversos medicamentos do “kit intubação” para os hospitais filantrópicos e unidades de saúde dos municípios catarinenses.
As medicações são fundamentais para atendimento de pacientes acometidos da forma mais grave da Covid-19. Desde o início da pandemia, as doações ultrapassam os R$ 4 milhões e foram repassadas 203,6 mil doses.
Apesar de o abastecimento de medicamentos estar sob responsabilidade das unidades filantrópicas e municipais e o Governo do Estado ter feito repasses em valores para as aquisições, o Executivo estadual tem ampliado esforços para manter os estoques em um momento de grande aumento na demanda pelos insumos e risco de desabastecimento no mercado. Além de recursos e equipamentos repassados para garantir o enfrentamento à pandemia, também foram emprestados medicamentos que somam R$ 380 mil e 57.508 doses.
Mais de 50 unidades hospitalares foram beneficiadas em todas as regiões do Estado. Entre as medicações fornecidas pela Secretaria de Estado da Saúde estão Cloridrato de Dextrocetamina, Propofol, Fentanila, Atropina, Diazepan, Midazolan, Morfina, Atracúrio, Magnésio, Noradrenalina/Norepinefrina, Etomidato e Rocurônio.
Importação de medicamentos
Outra medida para ampliar os estoques dos medicamentos do chamado “kit intubação”é a busca por fornecedores internacionais. O Governo do Estado estuda a possibilidade de importação de insumos que estão sem estoque nos fornecedores internos.
O processo está em andamento e depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvida), o que deve ser concluído nos próximos dias. Na lista crítica de aquisições estão os medicamentos Atracúrio, Propofol e Rocurônio.
Nota técnica reforça protocolos de administração dos fármacos
Outra preocupação para garantir a manutenção dos estoques está no reforço às boas práticas de administração dos medicamentos. A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira, 23, uma nota técnica com orientações aos profissionais de saúde para reforçar protocolos no uso de sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares que fazem parte do chamado ‘kit intubação’. O protocolo orienta que as unidades hospitalares que utilizam essas classes de fármacos estejam em constante contato com os serviços de farmácia e de gestão, para conhecimento da situação de estoque e aquisição.
Além disso, pede que os responsáveis pelas unidades de terapia intensiva (UTIs) e outros setores que também utilizam os medicamentos observem as recomendações de substituições possíveis, elencadas na recomendação. Por fim, orienta que os anestesiologistas, em procedimentos anestésico-cirúrgicos, priorizem a utilização de fármacos que não estejam sendo utilizados nas UTIs, como os anestésicos inalatórios e bloqueios regionais, desde que não venham a comprometer a segurança do ato anestésico-cirúrgico.
Informações Secom – foto SES