A Chapecoense saiu na frente nos primeiros 90 minutos da final do Campeonato Catarinense.
Nesta quarta-feira (9), o Verdão derrotou o Brusque por 2 a 0, na Arena Condá, em noite inspirada da dupla de zaga, e terá a vantagem do empate na partida de volta, no domingo (13), às 16h (horário de Brasília), no estádio Augusto Bauer, em Brusque (SC).
As equipes chegaram para a decisão embaladas pelo bom momento nos respectivos Campeonatos Brasileiros. A Chape é a terceira colocada da Série B, a um ponto dos líderes Paraná e América-MG, com dois jogos a menos. No último domingo (6), a equipe levou a melhor no clássico com o Avaí, por 1 a 0. Já o Quadricolor encabeça o Grupo B da Série C, assumindo o primeiro lugar ao superar o Boa Esporte, fora de casa, pelo mesmo placar, também no domingo.
A pressão na saída de bola é uma característica da Chape do técnico Umberto Louzer. O Verdão dificultou a troca de passes do Brusque e criou pelo menos três boas chances antes dos 20 minutos, quando, enfim, abriu o placar. O meia Paulinho Moccelin cobrou falta na grande área, o zagueiro Luís Otávio dominou em meio à confusão na pequena área e bateu, sem chances, para o goleiro Zé Carlos.
Em vantagem, a Chapecoense deu mais campo ao Brusque, reforçando a marcação a partir do meio-campo. O Quadricolor, neutralizado, não conseguiu assustar na primeira etapa. O cenário não se alterou no segundo tempo e o Verdão aproveitou, novamente com ajuda da bola parada de Paulinho Moccelin e a eficiência de um dos zagueiros. Aos 28 minutos, o meia levantou na área, a defesa desviou para trás e Joílson completou de cabeça para o gol, fechando o placar.
A Chape disputa a quinta final consecutiva em Santa Catarina. Vencedora em 2016 e 2017, a equipe foi vice nas duas últimas edições e busca o sétimo título catarinense de sua história. Atual campeão da Série D, o Brusque ganhou o Estadual uma vez, em 1992. O Quadricolor tenta igualar o feito do outro time da cidade, o Carlos Renaux, campeão em 1950 e 1953.
Informações EBC – foto Marcio Cunha