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Fecam busca acordo para comprar vacina CoronaVac para cidades de SC

A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) busca um acordo com o governo de São Paulo para que prefeituras de Santa Catarina possam comprar doses da vacina CoronaVac. O imunizante contra a Covid-19 está na 3ª fase de testes, o que corresponde a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e a disponibilização para a população.

 

O presidente da federação, Paulo Roberto Weiss, deve ir a São Paulo nos próximos dias para assinar um protocolo de intenções com o Instituto Butantan, responsável pelo desenvolvimento da vacina no Brasil em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Conforme Weiss, o protocolo a ser firmado credenciaria os municípios a ter acesso ao imunizante, logo após a aprovação do uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Prefeito da cidade de Rodeio, no Vale do Itajaí, o presidente da instituição afirmou que a discussão é liderada pelo Conselho Executivo e pela equipe técnica da entidade. Roberto também afirmou que a iniciativa é uma forma dos municípios serem pioneiros.

“Basicamente, este protocolo de intenções é a gente aderir a vacina assim que ela estiver disponível assim que ela estiver aprovada pela Anvisa e certificada”, disse.

O governo de Santa Catarina não participa da negociação, mas será convidado a discutir o tema e partilhar informações, informou a Fecam.

Conforme Weiss, a ideia inicial é imunizar primeiramente os professores e idosos. A entidade entende que a volta das aulas é importante para que Santa Catarina retome as atividades. A previsão é de que a vacina esteja disponível no primeiro semestre de 2021.

Procurada pelo G1 SC, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou na tarde deste domingo que o só irá aderir ao Plano Nacional de Imunização do governo federal.

Um estudo feito com 743 pacientes mostrou que a vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, e que está em testes no Brasil, mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes. O artigo foi publicado na terça-feira (17) na revista científica “The Lancet”.

Com informações do G1 SC – foto divulgação